26 de abril de 2024
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Previdência Municipal passa com votos do PDT e partido analisa situação de vereadores

Depois da recusa em assinar a CPI do Transporte Coletivo, a dupla, com seus votos, ajudou a formar a maioria que aprovou

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Os dirigentes do PDT campo-grandense já debatem a situação dos vereadores Ademir Santana e Odilon de Oliveira Jr, que mesmo filiados não seguem mais as orientações do partido. Depois da recusa em assinar a CPI do Transporte Coletivo, a dupla, com seus votos, ajudou a formar a maioria que aprovou, por 18 a sete, a proposta de reforma da previdência municipal encaminhada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD).

A votação aconteceu na manhã de hoje. Dos 29 vereadores, quatro estavam ausentes: Antônio Cruz (PSDB), João César Mattogrosso (PSDB) e Gilmar da Cruz (PRB). Os sete votos contrários ao projeto foram de Valdir Gomes (PP), Enfermeiro Fritz (PP), Dharleng Campos (PP), Ayrton Araújo (PT), Cida Amaral (Pros), André Salineiro (PSDB) e Dr. Livio (PSDB).

Santana e Odilon Jr já não convivem pacificamente com a direção trabalhista há mais de ano. Logo depois das eleições, cada qual procurou construir seus próprios projetos e sem vínculo com o partido, assim como faz o deputado estadual Jamílson Name. O trio é a única representação eleitoral do PDT em Campo Grande. Para pedir desfiliação e ingressar em outra legenda todos terão que contar com um olhar condescendente da direção partidária e ainda buscar o respaldo jurídico e legal da Justiça Eleitoral. É preciso que o TRE e o TSE acolham a justificativa da desfiliação para que não percam seu mandato e, no caso dos vereadores, possam candidatar-se à reeleição.

A proposta da prefeitura aumenta de 11% para 14% a alíquota do servidor municipal ativo, inativo, pensionista e do segurado afastado, além do aumento de 14% para 22% da contribuição patronal, no caso o Poder Executivo. Foram 18 votos favoráveis e sete contrários. O prefeito Marquinhos Trad, na mensagem enviado no projeto, esclareceu que o aumento é necessário para reduzir o déficit da previdência municipal que supera R$ 13,5 milhões mensais. Com esse acréscimo, a prefeitura deve reduzir o aporte mensal feito para cobrir esse déficit.