26 de abril de 2024
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PAULO SETTERVALL

Suspeitos de falsificar documentos de major assassinado são presos em MS

Investigação começou no mês anterior, após três homens serem presos em flagrante ao tentar comprar uma moto em nome do major

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Equipe do Grupo de Operações e Investigações (GOI) da Polícia Civil, após passar a noite e madrugada desse domingo (5), em Campo Grande, buscando integrantes de uma quadrilha, suspeita de falsificar documentos, entre eles o do major assassinado em Bonito, prendeu dois homens de 24 e 25 anos.

Os policiais iniciaram a investigação no mês anterior, quando descobriram a tentativa de estelionato em nome de Paulo Settervall. Na ocasião, os vendedores de uma loja de motos suspeitou do cliente e o pediu para retornar mais tarde. Ele então acionou a polícia, que aguardava a chegada do bandido. O homem de 52 anos foi preso em flagrante e, em seguida, outros dois irmãos de 30 e 33 anos.

Com o depoimento destes criminosos, os policiais passaram a buscar os demais envolvidos. Um deles estava em um condomínio na avenida Tamandaré, circulando em um veículo prata. A equipe o abordou na rua lateral do condomínio, encontrando diversas carteiras de motoristas falsas, além de R$ 879 e chips de telefonia lacrados, no qual o bandido de 25 anos confessou falsificar os documentos usando outras fotos e também habilitar linhas telefônicas para terceiros, onde a pessoa usa até a operador bloquear por falta de pagamento, os chamados "chips bomba".

Dentro do carro do suspeito, a polícia também encontrou celulares e um caderno com anotações. Foragido da Justiça pelo crime de estelionato, ele foi preso em flagrante. Na sequência, os policiais foram até o endereço do outro suspeito, onde o pai dele os atendeu.

Questionado sobre o filho de 24 anos, o homem disse que ele estava dormindo. Os policiais ressaltaram que se tratava de uma situação de flagrante e a mãe dele se negou a abrir o portão. Após um tempo, ela decidiu abrir e o outro suspeito foi preso. Sobre o celular, os policiais acharam um fundo falso com o aparelho e mais R$ 2,4 mil.

Todos foram levados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro e devem responder por associação criminosa e estelionato.