26 de abril de 2024
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'Eleições de 2018'

Candidata a presidência da FAMASUL fala em fortalecer sindicatos rurais em MS

"Terezinha Candido percebe-se de forma geral, forte apreensão de toda a comunidade rural diante dos compromissos assumidos"

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No momento em que pesquisa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que após reforma trabalhista, a arrecadação de sindicatos desabou 88%, e que o “ajuste fiscal” chegou também para os sindicatos, a candidata a presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul), Terezinha Candido destaca que uma das propostas apresentadas pela Chapa 01 - Novos Tempos, é justamente a de resgatar e trazer novos produtores rurais para os Sindicatos.

De acordo com a proposta da candidata, "Isso só será possível a partir da eleição no próximo dia 16 de junho, e promover Eleições Gerais para que os produtores sindicalizados possam manifestar sua preferência e escolha de sua Chapa preferida para a FAMASUL, e ainda, não só votar, mas também poderem ser votados", afirma.

Segundo Terezinha Candido percebe-se de forma geral, forte apreensão de toda a comunidade rural diante dos compromissos assumidos. "Entende-se que a força de uma entidade está diretamente associada à sua capacidade de defender os interesses e de transformar suas ações em melhorias à classe a qual representa, e que por sua vez tem relação direta ao seu poder sócio-político", explica.

Para ela não é possível uma FAMASUL forte sem a presença e representação em todos os municípios do Estado. Suas bases municipais devem ser atuantes, importantes e respeitadas localmente. "Para isso, deve haver um alinhamento amplo e irrestrito da base com suas entidades superiores (Federação e Confederação), justifica.

Reforma

As mudanças nas leis trabalhistas drenaram recursos dos sindicatos. Apenas em abril, o volume total arrecadado pelas associações que representam trabalhadores foi de R$ 102,5 milhões – uma queda de 90% em relação ao mesmo mês de 2017.

Isso porque, com a nova legislação, em vigor há mais de seis meses, a cessão obrigatória do equivalente a um dia de trabalho, que era destinada a sindicatos, centrais e federações que representam as categorias, foi extinta. A contribuição ainda existe, mas agora é voluntária, e a empresa só pode fazer o desconto com uma autorização, por escrito, do funcionário.