Os alvos da Polícia Federal (PF), nesta 4ª-feira (17.junho) em MS e no Maranhão são suspeitos de lavar R$ 90 milhões para o tráfico de drogas na fronteira. Segundo a investigação a justificativa era de que o dinheiro seria para estudantes de medicina na Bolívia.
Os crime praticado pelo grupo envolve evasão de divisas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, crime que certamente está relacionado ao praticado por funcionários públicos.
Corumbá está na mira dos agentes, onde deve ser cumprido 5 mandados de busca e apreensão; a cidade faz fronteira com a Bolívia. Outro local onde estão sendo cumpridos os mandados é em Imperatriz (MA).
Até a publicação desta reportagem já havia sido apreendido dinheiro, computador, cartões bancários, caderno com anotações e celulares.
ESQUEMA
A Investigação da PF tem apoio da Receita Federal, e desvenda esquema de um grupo de pessoas que faziam saques em agências bancárias de Corumbá e, com o dinheiro em mãos, depositavam em casas de câmbio de Puerto Quijarro e Puerto Suarez.
Os investigadores verificaram que o dinheiro sacado era proveniente do tráfico de drogas e que o esquema foi feito durante quatro anos, movimentado R$ 90 milhões. Foi descoberto ainda que o grupo abria empresas de fachada para fazer circular o que era arrecadado com o crime.
Os alvos da operação, denominada “Hipócrates” em referência ao filósofo grego pai da medicina, também tiveram bens móveis e imóveis apreendidos, contas bloqueadas e empresas fechadas. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Campo Grande.