Um dos tiros que matou Eder Henrique Coenga, de 27 anos, conhecido na noite LGBT de Campo Grande como Apollo Black, atravessou o seu corpo.
A informação é do delegado da 3ª Delegacia de Polícia, Jeferson Rosa Dias, responsável pelo caso. Segundo o delegado, o exame necroscópico confirmou que um dos disparos foi abaixo do mamilo esquerdo e saiu nas costas de Eder.
O projétil não foi encontrado na ocasião. “A investigação depende muito da entrega dos laudos para dar seguimento”.
Ainda conforme o delegado, o inquérito do caso, apesar do crime já ter 30 dias, ainda não foi concluído e, sendo assim, será feito um pedido de prorrogação das investigações junto ao Ministério Público.
O ex-namorado de Eder, que terá o nome preservado, teve o material genético colhido para ser comparado com DNA de um chinelo e um cachimbo encontrado no local.
Câmeras de monitoramento flagraram o autor da morte de Eder no bairro Santa Fé, em Campo Grande. Nas imagens, o criminoso segue a vítima e depois de atirar foge.
No entanto, de acordo com o delegado, as imagens ainda estão sendo analisadas pela perícia.
“Aqui na delegacia não foi possível identificar o rosto e nem a placa do carro.”
Na próxima semana serão ouvidas cerca de 9 testemunhas, entre elas colegas de trabalho da loja de departamento onde Eder atuou por 11 anos e também o dono de uma boate onde a vítima fazia shows.
O crime é tratado como homicídio
O caso
Eder Henrique Brites Ferreira Coenga, de 27 anos, foi morto a tiros no dia 20 de dezembro, na Rua Frederico Soares, próximo ao Shopping Campo Grande, no Bairro Santa Fé. Ele estava indo para a casa da mãe, que mora na mesma região onde o crime ocorreu. Mesmo após o Samu e Corpo de Bombeiros serem acionados, a vítima não resistiu e morreu no local.