25 de abril de 2024
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COMUNICAÇÃO

88% da população acredita na imprensa profissional, revela pesquisa

Apenas 12% acreditam em correntes de Whatssap e posts divulgados desenfreadamente nas redes sociais

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Pesquisa revela que a população, em sua grande maioria, 88% confia nos meios tradicionais de informação, como jornais e programas jornalísticos de TV. Apenas 12% acreditam em correntes de Whatssap e posts divulgados desenfreadamente nas redes sociais.  

O jornalismo é prática que mais incomoda os poderosos, pois, por meio da prática as demandas do povo chegam aos poderes, e por esse caminho também, são denunciados governos virulentos, corruptos, boas ações e até mesmo curiosidades do cotidiano de um povo. Ser alvo de ataques, sejam eles morais ou físicos por praticar jornalismo é tão antigo quanto a história da humanidade. Governos sedentos por poder ilimitado sempre, em todo o mundo, entraram em 'guerra ideológica" com os comunicadores, das mais variadas formas, os poderosos que pouco agem pelo povo, de fato, tentam deslegitimar a qualidade da profissão, no entanto a pesquisado Datafolha, realizada entre os dias 18 e 20 de março de 2020, revela que o povo tem na comunicação seu principal aliado na proteção da democracia.  

Ser alvo de ataques por defender e estar ao lado da população, numa causa humanitária e de graves consequências para a sociedade, até onde a memória alcança, nunca se havia visto no Brasil.  

Na terça-feira (24.março) o presidente Jair Bolsonaro usou a rede nacional de rádio e TV para atacar a imprensa, segundo ele a principal causadora, do que ele classificou como: “essa histeria coletiva que domina o País e o mundo inteiro”, e, simultaneamente, pediu o fim do isolamento da população fora da faixa de risco (com menos de 60 anos), contrariando as medidas que seu próprio Ministério da Saúde orienta e que vem sendo seguidas à risca pela quase totalidade dos governadores. E por gestores de todo o mundo.  

Um relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) revelou que o presidente Jair Bolsonaro foi responsável por mais da metade dos ataques aos profissionais de imprensa em 2019.

O levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas revela que os ataques a jornalistas e a veículos de comunicação cresceram 54% em 2019. Foram 208 casos contra 135, em 2018. (Veja aqui o relatório)

70% dos ataques contra jornalístas partiu de políticos. Liderados pelo presidente, Jair Bolsonaro, segundo relatório.  

A pesquisa do Datafolha, mostra que a confiança da população nos meios de comunicação.

Pelos números, ao menos no que se refere à divulgação da crise do coronavírus, não há dúvida de que o povo, hoje, mais do que nunca, está do lado do jornalismo de qualidade, da imprensa que tem se desdobrado para levar informações confiáveis aos lares brasileiros, contrapondo-se às imensas fábricas de fake news que assola o convívio social virtual, nas redes sociais.  

A  imprensa está virando o jogo e o faz com total apoio da sociedade. Para vencer, masi uma vez, àqueles que insistem em ignorar a vida pelo Capital a todo custo.  

PESQUISA

Os meios de comunicação da imprensa profissional, como TVs e jornais à frente, são vistos pela população como os mais confiáveis na divulgação de informações sobre a crise do novo coronavírus, segundo pesquisa do Datafolha.

As redes sociais e aplicativos de mensagens são considerados pouco confiáveis em meio à pandemia.

Programas jornalísticos da TV tem a credibilidade atestada por 61% da população, e jornais impressos pontuam ganhando 56% da confiança. No índice de confiança sobre o tema os jornalísticos de rádio tem 50% e sites de notícias 38% da confiabilidade.

Em posição oposta à imprensa profissional estão os conteúdos que vêm de WhatsApp e Facebook.

Nas duas plataformas, apenas 12% dizem confiar em informações sobre o coronavírus. Nelas, o índice dos que dizem não confiar nas informações atinge 58% (WhatsApp) e 50% (Facebook).

O índice dos que dizem não confiar nas informações sobre a pandemia é de 11% nos jornais e de 12% nos telejornais.

Os sites de notícias têm a desconfiança de 22%. A pesquisa do Datafolha foi realizada na semana passada (de 18 a 20.março), por telefone, e não presencialmente, devido à pandemia.

Foram ouvidas 1.558 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. (Com informações da Folha de S.Paulo)