28 de março de 2024
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Nova Alvorada do Sul: a pequena bem cuidada ficou gigante

No agronegócio, Município é o sexto que mais cresceu no País e lidera essa evolução no Estado

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Com apenas 27 anos de existência e 26 de autonomia, pouco mais de 22 mil habitantes e 4.019 km quadrados de área, Nova Alvorada do Sul passou a existir com modestas perspectivas e a impressão de que não iria além de suas limitações econômicas e geográficas. No entanto, este pensamento já está sendo revisto por quem conhece e conheceu aquele lugar que era um mero ponto de passagem no trecho da BR-163 de Rio Brilhante e Campo Grande e hoje escala com inegável autoridade as posições de destaque nos mais respeitados indicadores econômicos e gerenciais do Brasil.

O mapa geoeconômico utilizado pelos investidores que fazem prospecções no Centro-Oeste e dirigem seu olhar para Mato Grosso do Sul, já dá destaque e realça o potencial daquele que era um pontinho minúsculo perdido às margens de um dos mais acessados e importantes corredores rodoviários do Brasil. “Num esforço conjunto entre o povo e o poder publico, conquistamos elevar nossa pontuação no ranking dos municípios mais atrativos para investimentos. E com uma diferença singular: temos potencial para os mais diferentes ramos da economia”, ressalta Arlei Barbosa (MDB), que pela terceira vez chefia o Executivo.

ESTRUTURAÇÃO 

Foi a partir do primeiro mandato de Arlei Barbosa que Nova Alvorada do Sul adquiriu os mecanismos e a estrutura que deu a atual dinâmica desenvolvimentista. A Prefeitura Municipal foi capacitada administrativa, operacional e conceitualmente para promover uma engenharia arrojada de gestão, estribada no planejamento, na transparência, na ação participativa da população, na valorização dos recursos humanos e do serviço publico, no destravamento burocrático e na qualificação dos meios de acesso da sociedade ao conhecimento e à afirmação das vocações empreendedoras.

Prefeito de Nova Alvorada do Sul, Arlei Barbosa. Foto:Reprodução/Facebook

Em meados desta década a cidade já estava entre as que mais haviam evoluído no Estado. Em 2018, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) deu o carimbo consagrador, ao confirmar o município no terceiro lugar do ranking de desenvolvimento, com 2,73% de Taxa Geométrica e Crescimento (TGC). Para Arlei Barbosa, a classificação é gratificante, mas serve como estímulo e alerta para que o processo de evolução seja aprimorado.

Em outro indicador credenciado, a radiografia de desempenho elaborada regularmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Nova Alvorada do Sul figura em outra classificação de excelência: tem a sexta maior taxa em produção agropecuária do Brasil e a primeira de Mato Groso do Sul, com índice de 25,61%. A posição alcançada se destaca nos estudos sobre os 100 principais produtores brasileiros, num estudo que considera a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 a 2016, patamar atestado também nos dados da Produção Agrícola Municipal (PAM).

Conforme o levantamento, um dos núcleos produtivos de referência no município é a cana-de-açúcar, representada por empreendimentos como o da Usina Santa Luzia, do Grupo Atvos. O milho e a soja também ganham projeção na ocupação econômica e social de seu solo fértil. O retrato dessas pontuações é visível e expõe a energia empreendedora da comunidade, apesar da crise econômica mundial que trouxe impactos muito incômodos ao Brasil e afetaram sensivelmente a boa-vontade dos investidores.

O sucesso na superação da conjuntura recessiva é coisa para poucos e Nova Alvorada do Sul trabalha para fazer essa diferença. Sua grandeza pode ser vista em cada empresa que se interessa ou se estabelece no município e a cada registro de avanços sociais, econômicos e ambientais. No ano retrasado, a cidade tinha aumentado sua população com quase 600 novos moradores, passando de 20,7 mil para 21,3 mil habitantes, segundo o IBGE. Para uma localidade considerada demograficamente pequena, este foi um salto histórico.

EQUIPAMENTOS 

Para acompanhar o progresso, as gestões planejadas e modernas de Arlei Barbosa habilitaram a cidade e a comunidade com os equipamentos necessários e serviços qualificados em educação, saúde, urbanismo e sustentabilidade, entre outros, disponibilizando para os empreendimentos uma estrutura convidativa, com políticas eficientes de fomento. O desenho urbano garantiu o crescimento arejado, com recursos de mobilidade e acessibilidade, ordenação viária e planejamento na expansão comercial e imobiliária.

O funcionamento do poder publico é movido por uma cultura evolutiva de prestação de serviços, qualificados pela apropriação de recursos tecnológicos e dinâmicas de agilidade e eficiência.s Com isso, ampliam-se os espaços de investimentos industriais, comerciais, do agronegócio, do comércio e dos serviços. Para uma cidade com tão pouco tempo de autonomia político-administrativa e modestas dimensões geográficas, Nova Alvorada do Sul é parâmetro exemplar de como se pensa e se executa um modelo de gerenciamento de poder em co-gestão com a sociedade.

Dos pequenos produtores que atuam na agricultura familiar e nos negócios em arranjos locais aos projetos agrícolas e industriais o cenário estimula e mobiliza empresas de diferentes tamanhos. Há os de grande e médio portes, como o Grupo Dallas, de alimentos; Grupo Gazin, de atacado, varejo e serviços; e a Usina Santa Luzia. Em 2009, quando a usina foi inaugurada, o presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Roberto Hollanda Filho, entidade que congrega o Sindal/MS (Sindicato das Indústrias de Fabricação do Álcool do Estado) e Sindaçúcar (Sindicato das Indústrias de Fabricação do Açúcar do Estado), ao lado do prefeito Arlei, reconheceu e enalteceu a preocupação do poder publico em promover o potencial do município e confiar na capacidade da iniciativa privada para garantir riquezas, empregos e conhecimentos.

Na ocasião, Hollanda disse que aquele era um dos investimentos em Nova Alvorada do Sul com consequências bastante positivas para o setor sucroenergético do Estado. “Um dos maiores grupos do setor no País está trazendo um pólo sucroenergético. Isso nos consolida como um player no cenário nacional de bioenergia”, assinalou. Para Arlei Barbosa, cumprir sua obrigação é a tradução dos compromissos de seu mandato. “Quem opera as mudanças, quem dá a direção, quem aponta as saídas e quem fornece rumos e inspiração aos dirigentes é a sociedade. E aqui é o nova-alvoradense do sul quem faz essa obra de construção do futuro”, enfatizou.