28 de março de 2024
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Reinaldo Azambuja

Nosso compromisso é com Mato Grosso do Sul e o Estado não vai parar, diz Reinaldo Azambuja

Documentos comprovando legalidade das operações com a JBS já estão sendo apresentados aos Poderes e esforço é para manter o ritmo de crescimento do Estado, único no País com saldo positivo na geração de empregos nos últimos meses

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As denúncias de corrupção envolvendo Mato Grosso do Sul não vão prejudicar o desenvolvimento do Estado nem paralisar as obras e serviços que têm sido entregues à população. Essa foi a orientação dada pelo governador Reinaldo Azambuja, em reunião com o secretariado ontem na Governadoria.

“Daqui para frente nós vamos responder às instituições, a tudo o que nós formos chamados Estado e eu pessoa física. Agora, nosso compromisso é com Mato Grosso do Sul. Pedi a cada um dos colaboradores: mantenha as entregas que têm que entregar, mantenha esse esforço coletivo que nós estamos fazendo para poder atender às necessidades das pessoas, mantenha o Estado regularmente cumprindo com suas obrigações que é poder fazer a prestação de serviço a todos os cidadãos”, afirmou o governador.

No final da tarde de ontem, após reunião com secretários, ele convocou a imprensa para prestar esclarecimentos e apresentar documentos comprovando a legalidade das operações com a JBS. Hoje pela manhã esteve na Assembleia Legislativa e visitará cada um dos Poderes para prestar contas dos termos de acordo firmados em sua gestão.

Enquanto faz a defesa da política de incentivos implantada desde 2015 – que inclusive foi responsável pelo aumento de arrecadação estadual – Reinaldo Azambuja orientou seu time de secretários a não deixar o Estado desacelerar. Até porque o Governo possui toda a documentação que comprova a lisura dos incentivos oferecidos ao grupo JF, do qual a JBS faz parte, e que são semelhantes aos oferecidos a outros 31 frigoríficos existentes no Estado.

Durante a coletiva, o governador rebateu falas dos delatores da JBS segundo os quais todos os termos de acordo estaduais foram fechados mediante pagamento de propina e disponibilizou a lista de todas as empresas que receberam incentivos estaduais para se instalar em Mato Grosso do Sul. “São empresas que vieram, se estabeleceram, que geraram as oportunidades de emprego e para poder se manter aqui fazendo nosso Estado crescer”, destacou. Ele mencionou ainda o fato de as denúncias vazias das delações terem colocado sob suspeita não somente a classe política, mas todo o empresariado estadual, que tem contribuído para a geração de empregos. “Nós temos 1.199 termos de acordo fechados ao longo dos anos. Então todas essas empresas pagaram propina? ”, questionou.

O governador contou também da pressão feita pelo grupo JBS por conta da mudança da política de incentivos implantada em sua gestão. “Eles queriam sim a manutenção de alguns benefícios que nós entendemos que não davam isonomia na cadeia e não renovamos. Tanto que o número do recolhimento se vocês olharam no nosso Governo do JBS posso te dizer que dobrou o valor dos recolhimentos, então isso mostra uma política que nós entendemos realmente acertada”, afirmou.

Reinaldo Azambuja se emocionou durante sua fala, lembrando que todo o patrimônio da família foi construído com trabalho e informou que fará a defesa do Estado e pessoalmente. “Eu acho que todos nós homens públicos devemos prestar contas primeiramente à sociedade do nosso Estado. A gente tem que prestar contas de todos os atos e isso a gente vai fazer com muita tranquilidade”, garantiu.