19 de abril de 2024
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'No Tocantins'

Após novas eleições nomes do PHS assumem e realizam demissões em massa

"Para fazer um ampla e necessária reforma administrativa a fim de valorizar os servidores, dar maior eficiência aos serviços publicos", disse o governador

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O governador Mauro Carlesse e o vice-governador Wanderley Barbosa, ambos do PHS, assumiram durante a recente campanha eleitoral suplementar no Tocantins compromissos que já começaram a ser cumpridos no primeiro dia de governo. Já no dia da posse - segunda-feira, 9 - o governador reiterou que não promoveria demissões em massa para fazer um ampla e necessária reforma administrativa a fim de valorizar os servidores, dar maior eficiência aos serviços publicos e otimizar os investimentos estruturais na organização da dinâmica operacional da máquina.

Com isso, os dirigentes deram uma motivação a mais para a campanha do PHS em todos os estados brasileiros. Esta é a leitura do presidente nacional da legenda, o deputado federal Marcelo Aro, e de lideranças estaduais, entre as quais o dirigente em Mato Grosso do Sul, Emídio Milas. "Não há o que discutir. A sociedade nos aponta objetivamente o que deseja da classe política: honrar a palavra empenhada. E nós só temos que fazer essa leitura e executá-la", define Milas.

Para ele, o que aconteceu em Tocantins foi um claro sinalizador do ambiente eleitoral que tomou conta do Brasil. Além do alto número de abstenções, o que indica o grau de insatisfação popular, os eleitores que foram as urnas para dar seu voto o fizeram em candidaturas com as quais se identificam em suas aspirações fundamentais. 

"E é assim que o PHS elaborou seu programa e procura cumpri-lo, ouvindo a sociedade e fazendo a leitura correta sobre suas reais aspirações, procurando saber quais são as suas necessidades, não só de condições básicas como saúde, a educação e o emprego, mas de outros itens que denotem mais direitos de cidadania, de satisfação humana, como o lazer, a cultura, a mobilidade, a sustentabilidade laboral", enfatiza Milas. "É dessa forma que o Carlesse e os demais companheiros comprometidos com o programa partidário atuam e vão atuar", completa.

Carlesse era deputado estadual e presidia a Assembleia Legislativa quando, em abril deste ano, assumiu o governo em virtude da cassação dos mandatos do governador Marcelo Miranda e de sua vice, ambos condenados em processo eleitoral de compra de votos nas eleições de 2014. A Justiça Eleitoral convocou eleições suplementares, que foram decididas no segundo turno, quando Carlesse recebeu mais de 75% dos votos válidos.

Quem é?

Mauro Carlesse é paranaense de Terra Boa. Tem 58 anos, é  empresário e agropecuarista. Iniciou a carreira política no Partido Verde (PV) em 2011, quando presidia o Sindicato Rural de Gurupi. Foi candidato a prefeito daquela cidade nas eleições de 2012. Em 2013, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e em 2014 se elegeu deputado estadual. 

No dia 8 de julho de 2016 foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2017/2019. Interrompeu o mandato para assumir o governo, em abril, em caráter interino, e agora, como titular, para governar o Estado até 31 de dezembro, podendo disputar a reeleição.