23 de abril de 2024
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Sidrolândia

Não são encontrados indícios de susposto estupro coletivo e vítima entra em contradição

"O caso aconteceu supostamente no pátio de um igreja em Sidrolândia"

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 A Polícia Civil analisa na íntegra a versão da mulher de 34 anos, que denunciou um estupro coletivo em Sidrolândia, a 64 km de Campo Grande. O delegado Cláudio Zotto, que responde interinamente pela unidade policial, disse que as investigações estão em andamento e não pode dar mais detalhes do caso.

Zotto ressaltou ainda que possui uma linha de investigação e que recebeu informações extraoficiais sobre o laudo pericial. "O exame ainda não chegou na delegacia", explicou.

Uma secretária de 28 anos, que trabalha na igreja e prefere não se identificar, disse que a polícia já fez uma vistoria no local e não encontrou indícios do crime. "Eles estiveram aqui, olharam o muro onde ela disse que pulou e fugiu, mas, não encontraram nada. Os investigadores também informaram que houve contradições no depoimento dela", comentou.

Caso

A suposta vítima compareceu à delegacia para denunciar o estupro coletivo, no pátio de uma igreja em Sidrolândia. Em depoimento, durante a madruda de quinta (11), a mulher contou que seguia para comprar cigarro em um posto de combustíveis, quando foi abordada por três homens. Todos teriam estatura entre 1,60m e 1,70m. Um deles seria branco e gordo. Os outros morenos e magros. Além disso, a jovem relatou a vestimenta dos suspeitos.

Ela contou ainda que ficou das 22h de quarta-feira até a 4h do dia seguinte, ressaltando que nunca os viu anteriormente na cidade e que, a todo momento, era violentada e xingada com socos e chutes no queixo e na barriga. Quando os homens a liberaram, ainda conforme a vítima, o perseguiram até as proximidades da sua casa e, em seguida, fugiram.

O caso foi registrado na delegacia do município. O crime de estupro é considerado hediondo, com pena de reclusão que pode chegar até 15 anos.