29 de março de 2024
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Com acesso controlado, servidores terão restrição ao uso da internet

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Com o objetivo de melhorar a qualidade da internet e o trabalho dos servidores que a utilizam em suas funções, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), adotou medida comum nas empresas: controlar o acesso à rede durante o expediente de trabalho.

A prática se deve aos riscos que a internet apresenta em relação à segurança da informação e principalmente do tempo desperdiçado em atividades não relacionadas ao trabalho. Isso incluiu acessos nas redes sociais, comunicadores instantâneos, sites de entretenimento, entre outros endereços eletrônicos.

Com 17 mil computadores e 20 mil usuários, a internet da Prefeitura de Campo Grande já nas primeiras horas da manhã trabalhava com 100% da capacidade e uma vez saturada, implicava diretamente na eficiência dos demais serviços que precisam ser feitos on-line.

Por isso, a necessidade urgente do bloqueio. A definição do que está sendo bloqueado e o que fica liberado parte de uma análise das atividades realizadas pelas equipes, definindo quais tipos de conteúdos e serviços fazem parte do dia a dia para o desenvolvimento da empresa.

“Nossa meta é melhorar o uso dos recursos tecnológicos como ferramentas de apoio às atividades administrativas, de gestão de pesquisa, ensino e de atendimento ao cidadão. E o uso da rede de internet esta incluso nesse objetivo”, diz o Diretor-Presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso.

Decreto

No dia 25 de abril a Prefeitura de Campo Grande emitiu o decreto 13.141, publicado no Diogrande, que notifica os usuários de seus direitos e deveres para uso da internet. A normatização faz parte das propostas estabelecidas no programa de governo e tem como objetivo a transparência e a eficiência dos serviços prestados aos cidadãos.

“Nós estamos trabalhando com duas vertentes. Uma é o tempo desperdiçado em alguns sites que não somam ao trabalho a ser realizado e a outra, esta ligada a funcionalidade sistêmica. Ou seja, otimizar a velocidade da transmissão de informações, melhorando assim as condições de trabalho dos servidores”, explica o Diretor de Infraestrutura e Segurança da Agetec, Jeferson Búsula.

Antes da medida que bloqueia o uso indiscriminado da internet, os gráficos mostravam que nas primeiras horas da manhã, os links de navegação e serviço já trabalhavam em 100% da capacidade e uma vez saturados, implicavam diretamente na eficiência dos demais serviços que precisam ser feitos on-line. “Hoje podemos ver que os dois links, o de navegação e o de serviço, já saíram do vermelho, deixando a internet mais rápida”, explica o Diretor de Infraestrutura.