19 de abril de 2024
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Irresponsabilidade

Hospital de Vicentina armazena lixo hospitalar de forma irregular

O lixo está sendo acumulado entre a cozinha e a lavanderia do Hospital, e a prefeitura aguarda fim de processo licitatório pra resolver o caso

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Os moradores de Vicentina, município distante 241 quilômetros da capital de Mato Grosso do Sul, estão vivendo um pesadelo a pelo menos 4 meses, com a presença de lixo hospitalar acumulado entre a cozinha e a lavanderia do Hospital Maria Santos Bastos.

O armazenamento jogado no chão, de forma irregular e irresponsável tem colocado em risco a saúde de todos que frequentam o hospital, deixando-os suscetíveis a uma possível contaminação, desde os funcionários, pacientes e familiares.

 E a preocupação deles não é a toda, já que em meio ao lixo hospitalar armazenado de formar irresponsável contém ataduras, luvas cirúrgicas, ampolas, soro, sangue, agulhas, cateteres, remédio vencidos, enfim resíduos contaminados com vírus ou bactérias patogênicas, além de substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade.

O tormento parece não ter um fim tão cedo, já que a Prefeitura tem conhecimento da situação, mas se limita a informar à população que aguarda a conclusão de processo licitatório para que uma empresa especializada possa fazer a coleta e destinar o material para local adequado.

Enquanto não sai a licitação, o lixo continuará lá armazenado de forma incorreta, exposto e deixando todos as mercê do risco de uma contaminação por mais quanto tempo? E por falar em risco, vale lembrar que o aterro sanitário de Vicentina começou a ser construído a cerca de 10 anos, e as obras estão paradas já há algum tempo, enquanto isso, o lixo doméstico é depositado num lixão próximo ao período urbano.

Bem que a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Saúde do Estado de MS, poderiam dar uma passadinha lá por Vicentina e verificar as reais situações do Hospital e os riscos que a população está tendo de contaminação no local, e tomar alguma atitude já que a prefeitura não tem feito nada nesse período.

Esta denúncia foi feita à Folha de Dourados através do aplicativo WhatsApp, e o jornal se reserva o direito de preservar a autoria, para evitar retaliação dos gestores municipais.

Na mesma matéria, o jornal citou que outras fontes ouvidas pelo jornal confirmaram a preocupação quanto à insalubridade no local expondo funcionários e à população que busca atendimento médico no hospital.