28 de março de 2024
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Telecomunicação

Reclamações de serviços de telecomunicação caem 7,5% em outubro

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou no dia (11) que registrou 254,8 mil reclamações de usuários de serviços no mês de outubro.

O número representa uma redução de 7,5% em relação ao mesmo mês de 2017, com menos 20,6 mil queixas.

De acordo com a agência, as queixas mais frequentes dizem respeito ao serviço de cobrança, seguido de qualidade e promoções.

De acordo com a Anatel, nos últimos 12 meses quase todos os serviços de telecomunicação apresentaram redução no número de queixas, a exceção foi o serviço de banda larga fixa que apresentou aumento de 1,4% na comparação entre outubro deste ano e de 2017.

Já o serviço de telefonia móvel apresentou redução de 9,1%; na telefonia fixa a redução no período foi de 8,4%; e a TV por assinatura apresentou queda de 10,9% no número de reclamações.

De acordo com a Anatal, as principais causas das 82,8 mil reclamações na telefonia móvel pós-paga foram cobrança (46,9%), ofertas e promoções (9,7%) e qualidade e funcionamento (10,4%).

Já das 36,5 mil queixas registradas na modalidade pré-paga, a maior parte se concentrou sobre créditos pré-pagos (35,9%), seguidas de ofertas e promoções (20,04%) e qualidade e funcionamento (13,8%).

Em relação ao serviço de telefonia fixa, foram 58,6 mil reclamações por problemas na cobrança (43,2%), qualidade e funcionamento (17,9%) e cancelamento (9,5%).

A Anatel informou ainda que das 32 mil reclamações relativas ao serviço de TV por assinatura, praticamente a metade, 49,7%, foram motivadas por problemas na cobrança.

As reclamações relativas a ofertas e promoções totalizaram 9,4% e cancelamento ficou com 8,9% do total.

No serviço de banda larga fixa, das 44,9 mil reclamações recebidas contra as prestadoras, 35,7% se referiram a problemas na qualidade e funcionamento do serviço; cobrança (30,7%) e instalação (8,7%).

Em uma avaliação por estados, os números indicam que as reclamações tiveram redução em todas as unidades da Federação, comparando-se outubro de 2018 a outubro de 2017.

As maiores reduções absolutas ocorreram em São Paulo, com menos 4,3 mil reclamações ou queda de 9,9%; no Rio de Janeiro, com 6,1 mil reclamações a menos ou queda de 17,4%; em Minas Gerais, com menos 3,5 mil e redução de 13,1%; e na Bahia, onde as os números caíram 20,2%, com 1,9 mil reclamações a menos registradas.

Entre as empresas prestadoras do serviço de telefonia móvel, a Nextel apresentou a maior redução percentual (-45,2%), com 3,5 mil reclamações a menos.

Em seguida, vem a Vivo com 5,9 mil queixas a menos que em outubro de 2017, equivalente a queda de 20,4%; a Claro, com queda de 12,3%, com menos 3,3 mil reclamações; e a Oi redução de 6,5%, com menos 1,2 mil queixas.

A TIM foi a única operadora que aumentou o número de queixas no período de avaliação, com alta 4,1% e 2 mil queixas a mais que no ano passado.

Na telefonia fixa, a operadora NET apresentou a maior queda (28,9%), com 2,5 mil reclamações a menos; seguida pela Oi, que registrou redução de 14,8% no número de queixas ou 5,2 mil reclamações a menos.

A Vivo teve alta de 6,6% no número de queixas com 1,2 mil queixas a mais.

Na TV por assinatura, nos últimos 12 meses a SKY teve redução de 1,2 mil reclamações (–10,1%). O grupo NET/Claro apresentou redução de 11,8%, com menos 2,1 mil queixas e a Oi queda de 28,8%, com menos 1,1 mil reclamações.

A Vivo apresentou crescimento de 17,2%, com o acréscimo de 400 reclamações.

Nesse período, em relação às queixas sobre banda larga fixa, a Oi teve queda de 6,9 mil reclamações, uma redução de 36,2%.

A Vivo teve aumento de 2,8% com mais 0,3 mil reclamações; e a NET crescimento de 0,9 mil reclamações, um aumento de 12,2%.