28 de março de 2024
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Fiscalização

PMA multa proprietária rural e madeireira durante fiscalização

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Uma proprietária rural de Pedro Gomes foi autuada administrativamente e multada em R$ 19 mil, depois que a Polícia Militar Ambiental (PMA) constatou o desmate de 19 hectares em sua fazenda localizada em Coxim. Os policiais foram até a propriedade na tarde desta terça-feira (14.5), depois de serem acionados pelo Ministério Público Estadual (MPMS), no âmbito da Operação Cervo do Pantanal, que apura desmatamento no Estado.

De acordo com a PMA, com base na análise de imagens de satélite o MPMS detectou indícios de desmatamento na propriedade rural, que teria ocorrido entre 2013 e 2014. Chegando ao local, os policiais militares, com o uso de drone e GPS, constataram a destruição da vegetação em 19 hectares. A madeira extraída não estava mais lá e a área já estava coberta de pastagem para criação de gado.

A infratora, de 56 ano, não possuía autorização ambiental para a atividade e foi autuada administrativamente e multada em R$ 19.000,00. Ela também responderá por crime ambiental, que prevê pena de três a seis meses de detenção. Além disso, foi notificada a apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA) junto ao órgão ambiental estadual.

Madeira

Em Dois Irmãos do Buriti, durante fiscalização os policiais militares ambientais apreenderam um caminhão carregado de madeira que estava sendo transportada ilegalmente.

O caminhão carregava 25m³ de toras de madeira da espécie jatobá, que haviam sido embarcadas em uma fazenda e seguia para uma madeireira na cidade de Anastácio. No Documento de Origem Florestal (DOF), que é o documento ambiental para o transporte e armazenamento de qualquer produto florestal, constavam apenas 12 m³ de madeira e eram transportados excesso de 13 m³.

O caminhão e a madeira foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia de Dois Irmão do Buriti. Os Policiais Militares Ambientais autuaram administrativamente a empresa madeireira infratora em R$ 7.500,00. A empresa está sediada em Anastácio e os responsáveis também responderão por crime ambiental. A pena para este crime é de seis meses a um ano de detenção.

Nesta quarta-feira (15.5), a equipe seguiu para a fazenda de onde estava saindo a madeira ilegal, para averiguar as licenças para a derrubada das árvores.