17 de abril de 2024
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'Sanções do Governador'

Lugares com grande movimentação de pessoas são obrigados agora a ter “desfibrilador cardíaco”

"Governador sancionou também que 7 de novembro será o 'Dia do Orgulho Crespo' em MS"

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Reinaldo Azambuja (PSDB), então governador de Mato Grosso do Sul, sancionou duas leis estaduais de grande imporânciapara a sociedade. A primeira lei sansionada é a que obriga locais com grande movimentação de pessoas, como shopping centers, estádios, ginásios esportivos, aeroportos, ferroviárias, universidades e academias, a dispor de um “desfibrilador cardíaco” para os primeiros socorros.

O projeto do deputado Felipe Orro (PSDB) destaca que este aparelho pode “salvar vidas” em casos de emergências e que tal socorro é inclusive recomendado por cardiologistas. “O ideal é que o paciente infartado ou com arritmia cardíaca tenha o necessário e adequado socorro médico nos primeiros cinco minutos, o que seria possível com o desfibrilador cardíaco externo”.

Os locais precisam ter funcionários preparados para adotar estes procedimentos, inclusive tendo condições de usar o equipamento, e ainda fazer procedimentos de ressuscitação cardiorrespiratória. O aparelho precisa atender as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial).

Os aparelhos deverão ser mantidos em local de fácil acesso e localização pelos socorristas. Os lugares de grande concentração de pessoas deverão divulgar a forma e os meios para os socorristas serem acionados, pessoal e imediatamente, preferencialmente em tempo inferior a três minutos.

A segunda lei aprovada, é a lei que institui o “Dia do Orgulho Crespo”, que será comemorado no dia 7 de novembro. Esta comemoração vai entrar no Calendário Oficial de Eventos do Estado. A intenção da proposta de Amarildo Cruz (PT) é criar mais um mecanismo contra o preconceito e discriminação.

A data escolhida foi uma homenagem à adolescente Karina Saifer de Oliveira, que se suicidou aos 15 anos de idade após sofrer bullying na escola por causa do seu cabelo. “Não podemos aceitar que pessoas sejam perseguidas e discriminadas. A nova lei irá pautar politicamente a sociedade sobre a importância de compreender de que forma a negação do cabelo crespo está associada ao racismo e ao preconceito”, disse o petista.

 

*Fonte: por Leonardo Rocha