29 de março de 2024
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"Estão transformando um copo d’água em uma tempestade", diz brasileiro que ofendeu russa

"Uma mulher cidadã russa é cercada por um grupo de brasileiros que começa a gritar frases de baixo calão"

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O engenheiro piauiense Luciano Gil Mendes Coelho foi identificado ontem, terça-feira (19) por conhecidos nas redes sociais. Luciano é ex-inspetor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, ex-Secretário de Saúde e ex-Secretário de Educação do Piauí.

Ao se pronunciar sobre o caso, Luciano afirmou ao portal Uol que é casado, pai de família e que nunca agrediu uma mulher, ele ainda se desculpa e diz que as pessoas estão ‘acabando com sua vida’ e ‘transformando um copo d’agua em tempestade’.

“Somos pais de família, trabalhadores, e vocês estão acabando com a vida da gente… Quem está brincando Carnaval exagera um pouquinho na bebida e, às vezes, passa do ponto. Peço desculpas às mulheres que possam ter se sentido ofendidas, mas estão transformando um copo d’água em uma tempestade” afirmou Luciano sobre as reações após ter assediado a mulher, em entrevista ao portal UOL. 

O caso

Uma mulher cidadã russa é cercada por um grupo de brasileiros que começa a gritar frases de baixo calão, o grupo se aproveita da diferença de idioma e a constrange pedindo que repita frases sobre suas partes intimas. O vídeo é tão desrespeitável, — Eu não consegui ver até o final! A atitude dos brasileiros gerou polêmica revolta ao redor do globo. 

Veja o vídeo: 

Identificados

O primeiro a ser identificado no grupo é Diego Valença Jatobá, político pernambucano e ex-secretário de turismo de Ipojuca, município próximo a Recife.

Segundo informações da revista Forum, Diego já foi condenado por mau uso do dinheiro público pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Pernambuco, e responde na justiça por não pagar pensão alimentícia.

O segundo identificado é Eduardo Nunes, tenente da PM (Polícia Militar) de Santa Catarina.

Segundo informações do portal Metrópoles a PM afirmou em nota que irá abrir um processo administrativo-disciplinar para apurar a conduta do militar.

“A corporação não corrobora com este tipo de atitude, que é incompatível com a profissão e o decoro da classe, previsto no Regulamento Disciplinar e no Estatuto da PMSC, independentemente de estar em período de férias, folga de serviço ou qualquer outra situação de afastamento, devendo, portanto, responder por suas atitudes” afirmou a PM de Santa Catarina em nota.