29 de março de 2024
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Educação

Escola integal terá seu início em 5 cidades do MS em 2017

"Beneficiará mais de 4 mil estudantes do ensino médio"

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A secretária de Estado de Educação, Maria Cecilia Amendola da Motta, apresentou na tarde desta segunda-feira (5), em Campo Grande,  a proposta de expansão da oferta de escolas em tempo integral para representantes de entidades envolvidas com a educação de Mato Grosso do sul.

A reunião foi aberta pelo governador Reinaldo Azambuja e teve a presença  do defensor público geral, Luciano Montalli; da conselheira do Tribunal de Contas do Estado e diretora da Escoex, Marisa Serrano e do secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel. Entre os presentes, representantes de conselhos e escolas estaduais. “A proposta de ensino integral está sendo estruturada de modo a dar mais qualidade para o ensino público do Estado”, destaca Azambuja.

O novo  modelo de ensino começará em 2017 com 12 unidades nos municípios de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Maracaju e Naviraí, beneficiando mais de 4 mil estudantes do ensino médio.  Segundo Maria Cecília, a nova formatação de ensino propiciará uma formação plena, com desenvolvimento de práticas e vivências a partir de um currículo diferenciado, que estimule o protagonismo e promova sujeitos autônomos, solidários e competentes.

O programa adotado no Estado segue modelo adotado em Pernambuco desde 2002 e tem objetivo de reduzir o índice de abandono e aumentar a aprovação dos estudantes no ensino médio da rede pública estadual. “Estamos chamando este modelo de Escola da Autoria, porque o objetivo é estimular o protagonismo juvenil em uma educação pautada no jovem e seu projeto de vida, que incentive as publicações de alunos e professores”, destacou a secretária.

Mais do que ampliar para nove horas o tempo de permanência dos jovens na escola, a proposta promove a formação para a vida, buscando ampliar as referências do estudante com relação a valores e princípios e desenvolve um conjunto pleno de competências cognitivas. “Na proposta, a organização curricular do ensino médio contempla a Base Nacional Comum e uma parte diversificada, garantindo a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos”, afirmou a professora Maria Cecilia. (Com assessoria).